domingo, 14 de março de 2010

terça-feira, 9 de março de 2010

Níger e Zâmbia

Níger
Níger é um país africano, e foi transformado em uma colônia francesa em 1922. Em 1960 foi proclamado a independência, e então chamado de Níger. Por cause da colônia sendo francesa, a língua official de Níger é francês. Hoje, Níger tem uma população com cerca de 11,5 milhões de habitantes. O PIB do país é de apenas US$ 10,164 bilhões, sendo US$ 738 a renda per capita. O Níger é uma das mais pobres nações do planeta, cuja economia é centrada na agricultura de subsistência, na criação de animais e na re-exportação de produtos, e cada vez menos baseada na produção de urânio, seu principal produto de exportação desde a década de 1970.
O primeiro presidente de Níger foi o Hamani Diori, sendo releito em 1965 e 1970. Os seus mandatos foram moderados e sem grandes tropeços políticos.
Na década de 1990, ocorreram várias greves e manifestações populares, que fizerem com que Níger ficasse em uma situação critica. Em 1993, foi promulgada a constituição e realizaram-se eleições livres, mas essa ação não foi suficiente para acabar com todas as desordens sociais que tinha. Por causa dessa situação, foi preparado um golpe militar em 1996, para suspender a constituição. O poder returnou as mãos civis em 1999 e 2000, com a situação social de Níger mais acalmada.
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Zâmbia
O território de Zâmbia foi colônia de Reino Unido ate 24 de Outubro de 1964, que foi a data de Independência. A sua lingua official é o Inglês. Zâmbia tem uma população com cerca de 12 milhões de habitantes. O seu PIB é de US$ 13,025 bilhões, sendo US$ 1.000 a sua renda per capita. A política zambiana ocorre em uma estrutura de sistema presidencial democrático representativo, por meio de que o presidente da Zâmbia é chefe de Estado e chefe do governo em um sistema multipartidário. O governo exercita o poder executivo, enquanto o poder legislativo é investido no governo e no parlamento.
Situada no centro-sul da África, a Zâmbia abriga as famosas cataratas de Vitória (Descoberto por David Livingstone), no rio Zambeze, que formam uma cortina de água de cerca de 90 m de altura, na divisa com o Zimbábue. A maior parte de seu território é coberta por savanas.
Na época das colônias britanicas na area onde hoje é a Zâmbia, ela estava divida entre dois territórios:
-Rodésia do Norte
-Rodésia do Sul
Em 1953 as duas Rodésias se fundiram com a colonia de Niassalândia, formando a Federação da Rodésia e de Niassam sob comando britanica. 11 anos depois essa Federação se dissolveu, fazendo com que no dia 24 de outubro de 1964, a antiga Rodésia do Norte se tornou independente com o nome de República da Zâmbia, com o Kenneth Kaunda como o primeiro presidente.

Imperialismo Europeu na Africa

Até o século XIX, o litoral do continente africano era a única região em que tínhamos a presença colonial europeia. Em suma, as atividades nessas regiões se resumiam ao lucrativo tráfico negreiro que marcou o desenrolar da economia mercantil. Nesse segundo momento, a presença europeia se deu de forma muito mais enfática e estabeleceu a desarticulação de várias comunidades diferenciadas por suas características culturais e linguísticas.

O primeiro evento de ocupação imperialista ocorreu entre 1830 e 1857, quando os franceses realizaram a conquista da Argélia. Em linhas gerais, essa conquista recuperou o prestígio francês perdido após as guerras napoleônicas e assegurou grandes lucros às empresas do país. Logo em seguida, foi a vez dos franceses se afixarem na Tunísia e afixarem seus domínios na África Ocidental Francesa e na África Equatorial Francesa. Tal domínio também contou com a conquista de Madagascar e Marrocos.

Os britânicos realizaram sua incursão imperialista promovendo a conquista do Egito e a consequente obtenção do Canal de Suez. Do ponto de vista econômico, o Canal de Suez permitia a integração entre os grandes centros industriais europeus e as colônias asiáticas através da ligação entre o mar Mediterrâneo e Vermelho. Logo após o domínio do Egito, o Sudão também foi incorporado como mais uma das parcelas do território imperial da Inglaterra.

A continuidade do projeto imperialista inglês aconteceu com a conquista da Rodésia, Uganda, Zanzibar, Quênia, África Oriental Inglesa, Serra Leoa, Costa do Ouro, Nigéria, Gâmbia. Para controlarem a rica região sul-africana, os britânicos tiveram que entrar em conflito com os colonos de origem holandesa na chamada Guerra dos Bôeres, que ocorreu entre os anos de 1899 e 1902.

No ano de 1876, o rei belga Leopoldo II promoveu a anexação de toda a bacia do Congo, que foi transformada em território de ingerência pessoal. Com tudo, em 1908, o governo da Bélgica decidiu que a possessão seria reintegrada ao Estado, tendo em vista o terrível morticínio provocado pela dominação do monarca. Nas últimas décadas do século XIX, Alemanha e Itália, após a tardia unificação de seus respectivos Estados Nacionais, também avolumaram o imperialismo na África.

Os alemães promoveram a formação da África Oriental Alemã, composta pelos territórios de Ruanda-Burundi e Tangancia. Já na porção ocidental do continente, os germânicos controlaram Camarões, Togo e a atual Namíbia. Os italianos foram responsáveis pelo controle do litoral Líbio, da Eritreia e da Somália. O controle absoluto do “Chifre Africano” só não ocorreu por causa da derrota italiana na batalha de Ádua, vencida por um mal preparado exército etíope.

O desenvolvimento da ação imperialista levou as grandes nações capitalistas a promoverem a Conferência de Berlim (1884 - 1885), organizada pelo estadista Otto Von Bismarck. O principal objetivo do encontro foi definir as regras que determinariam as conquistas imperiais sobre o continente africano. A partir daquele momento, qualquer nova anexação deveria ocorrer a partir do envio de um documento avisando os demais governos imperialistas.

Apesar da inegável supremacia dos europeus, a dominação imperialista foi marcada por várias guerras e conflitos entre nativos e colonizadores. Os franceses tiveram de suportar vários levantes ocorridos na Etiópia e os ingleses tiveram de se organizar contra a resistência no Sudão. Os únicos casos de sucesso africano aconteceram nas regiões da Libéria e da Etiópia, que conseguiram evitar a presença imperialista.